Ana Vidovic - Guitar Recital
Primeiramente, gostaria de me desculpar com os nobres leitores de nosso blog. Contraí alguns problemas que me furtaram algumas horas de lazer e, por tal razão, não pude dar-vos o ar da graça por esse nosso estimado espaço virtual. Em especial, devo pedir perdão para uma pessoa, pela demasiada ausência e profunda incúria de minha parte. Saiba que não foi algo proposital e tampouco eu quis que as coisas dessa forma caminhassem. Indulte-me!
Pois bem. Todos conhecemos o esplendor e a maravilhosidade do gênero feminino de nossa espécie. Pois sim, caros leitores, elas são esplêndidas, brilhantes, doces, singelas, meigas, sinceras, fabulosas, sensíveis, enfim, não existe, em nosso idioma, palavra capaz de exprimir toda a dadivosidade pródiga e a magnificência desmesurada das mulheres (principalmente de uma em especial, não é senhorita Laeticia?). Assim é que, com toda essa suntuosidade existencial, as mulheres são capazes dos maiores prodígios. E quando uma delas - haja vista que descendem dos mais virtuosos numes, por suposto – há fazer algo belo, nossas sensações todas agradecem. Provas? Oras, meus amigos, e, pois que não se lembram, então, de Catarina, Elisabeth, Hannah Arendt, Maria Stuart, Safo, Lispector e tantas outras? O que intento dizer é que, quando fazem algo que por si só já é fabuloso (seja literatura, filosofia ou música), as mulheres aliam à sua incomensurável beleza a sua desmesurada competência. E disso resulta, como bem sabemos, a definição para o vocábulo “perfeição”.
Bem, meus amados leitores. Devem estar a achar que este escritor tornou-se um desatinado. Creio que certos podem estar. Contudo, o que disse acima é mais do que verdadeiro, e hão de concordar comigo quando escutarem o álbum que aqui vos trago. Conheço inúmeros bons violonistas. Já tive o prazer de escutá-los aos mais variados gostos e circunstâncias. Entretanto, o que observei, empiricamente, foi que, quando meus olhos (e principalmente, meus ouvidos) se deparavam com umA violonistA, eles atingiam o seu estado de êxtase. A conclusão a que cheguei, meus queridos amigos, foi que, quando as mulheres fazem alguma coisa competentemente, não há neste planeta quem faça melhor. O grau de perfeição, a qualidade sonora, a singeleza aliada à precisão, a maciez e a delicadeza do toque, enfim, tudo o quanto puderem imaginar, está presente em uma violonista. Por suposto, devem existir exceções. Não obstante, esse que vos escreve desconhece todas. Oras, senão vejamos: Xuefei Yang, Lie Jie, Sharon Isbin, Badi Assad, Ida Presti, Angela Muner, Sandra Carbone, Monina Távora, Ioana Gandrabur Lae Maris, e tantas outras que aqui não caberiam parecem apenas ratificar minha opinião.
E claro, não poderia deixar de figurar na lista acima a grande Ana Vidovic. Essa croata é conhecida dos amantes do violão erudito por ter, ainda infante, vencido inúmeros concursos internacionais, mostrando, ainda jovem, a futura e promissora carreira. Muitos criticam a sua preexcelência técnica, afirmando que a primorosa violonista deixa um pouco de lado o quesito da interpretação. Bem. Eu diria que tudo não passa de uma questão de apreço. Não se poderá dizer que a suíte de Bach, executada por ela neste álbum, é “mal interpretada”. Certamente, uma ou outra interpretação agradará mais aos nossos ouvidos. Contudo, não poderemos dizer que determinada interpretação está “errada” ou que ela é “menor”, “menos digna” que outra. Existem raríssimas exceções, por suposto. Basta voltar nossos olhos, ou melhor, nossos ouvidos para alguns “violonistas” brasileiros da atualidade. Enfim. Como não estou falando de lixo musical, fiquemos com a virtuosa Ana Vidovic. O único ‘porém’ nas interpretações de Vidovic que, ao meu ver, seja digno de conversa, seria a grande velocidade (por vezes “desnecessária”) que a encantadora violonista imprime em algumas de suas execuções. Creio que se deva não a uma imprecisão quanto a fraseado ou ao tempo de determinadas composições, mas sim uma idiossincrasia dela: talvez ela goste de dar um andamento mais rápido às interpretações.
Sabem. Recentemente reencontrei alguns álbuns da famigerada e excepcional série “Laureate Series” da Naxos. Entre outros bons violonistas, me deparei com este álbum de Vidovic. Foi um dos primeiros álbuns que adquiri. E o que mais me chamou a atenção nele, foi que, em seu frontispício vem a seguinte inscrição: "Ana Vidovic - First Prize winner of the Tarrega competition in 1998”. Puxa vida! Essa competição é altamente acirrada, e nela avultam os mais preparados e virtuosos violonistas de que se pode ter notícia. Mas o mais impressionante era que a moça que figurava na capa aparentava ser ainda muito jovem. Não apenas aparentava: era, realmente, uma adolescente. Creio que a persistência nos estudos, o bom alicerce teórico que se tem ainda em tenra idade, nos provê, posteriormente, uma qualidade e um refinamento notáveis, como no caso dessa requintada musicista.
Bem. Deixemos, então, de conversa e escutemos logo de uma vez o álbum de Vidovic. Garanto que irão gostar. E poderão, assim, meus diletos amigos, criar a opinião de vocês quanto às execuções dessa encantadora violonista.
Pois bem. Todos conhecemos o esplendor e a maravilhosidade do gênero feminino de nossa espécie. Pois sim, caros leitores, elas são esplêndidas, brilhantes, doces, singelas, meigas, sinceras, fabulosas, sensíveis, enfim, não existe, em nosso idioma, palavra capaz de exprimir toda a dadivosidade pródiga e a magnificência desmesurada das mulheres (principalmente de uma em especial, não é senhorita Laeticia?). Assim é que, com toda essa suntuosidade existencial, as mulheres são capazes dos maiores prodígios. E quando uma delas - haja vista que descendem dos mais virtuosos numes, por suposto – há fazer algo belo, nossas sensações todas agradecem. Provas? Oras, meus amigos, e, pois que não se lembram, então, de Catarina, Elisabeth, Hannah Arendt, Maria Stuart, Safo, Lispector e tantas outras? O que intento dizer é que, quando fazem algo que por si só já é fabuloso (seja literatura, filosofia ou música), as mulheres aliam à sua incomensurável beleza a sua desmesurada competência. E disso resulta, como bem sabemos, a definição para o vocábulo “perfeição”.
Bem, meus amados leitores. Devem estar a achar que este escritor tornou-se um desatinado. Creio que certos podem estar. Contudo, o que disse acima é mais do que verdadeiro, e hão de concordar comigo quando escutarem o álbum que aqui vos trago. Conheço inúmeros bons violonistas. Já tive o prazer de escutá-los aos mais variados gostos e circunstâncias. Entretanto, o que observei, empiricamente, foi que, quando meus olhos (e principalmente, meus ouvidos) se deparavam com umA violonistA, eles atingiam o seu estado de êxtase. A conclusão a que cheguei, meus queridos amigos, foi que, quando as mulheres fazem alguma coisa competentemente, não há neste planeta quem faça melhor. O grau de perfeição, a qualidade sonora, a singeleza aliada à precisão, a maciez e a delicadeza do toque, enfim, tudo o quanto puderem imaginar, está presente em uma violonista. Por suposto, devem existir exceções. Não obstante, esse que vos escreve desconhece todas. Oras, senão vejamos: Xuefei Yang, Lie Jie, Sharon Isbin, Badi Assad, Ida Presti, Angela Muner, Sandra Carbone, Monina Távora, Ioana Gandrabur Lae Maris, e tantas outras que aqui não caberiam parecem apenas ratificar minha opinião.
E claro, não poderia deixar de figurar na lista acima a grande Ana Vidovic. Essa croata é conhecida dos amantes do violão erudito por ter, ainda infante, vencido inúmeros concursos internacionais, mostrando, ainda jovem, a futura e promissora carreira. Muitos criticam a sua preexcelência técnica, afirmando que a primorosa violonista deixa um pouco de lado o quesito da interpretação. Bem. Eu diria que tudo não passa de uma questão de apreço. Não se poderá dizer que a suíte de Bach, executada por ela neste álbum, é “mal interpretada”. Certamente, uma ou outra interpretação agradará mais aos nossos ouvidos. Contudo, não poderemos dizer que determinada interpretação está “errada” ou que ela é “menor”, “menos digna” que outra. Existem raríssimas exceções, por suposto. Basta voltar nossos olhos, ou melhor, nossos ouvidos para alguns “violonistas” brasileiros da atualidade. Enfim. Como não estou falando de lixo musical, fiquemos com a virtuosa Ana Vidovic. O único ‘porém’ nas interpretações de Vidovic que, ao meu ver, seja digno de conversa, seria a grande velocidade (por vezes “desnecessária”) que a encantadora violonista imprime em algumas de suas execuções. Creio que se deva não a uma imprecisão quanto a fraseado ou ao tempo de determinadas composições, mas sim uma idiossincrasia dela: talvez ela goste de dar um andamento mais rápido às interpretações.
Sabem. Recentemente reencontrei alguns álbuns da famigerada e excepcional série “Laureate Series” da Naxos. Entre outros bons violonistas, me deparei com este álbum de Vidovic. Foi um dos primeiros álbuns que adquiri. E o que mais me chamou a atenção nele, foi que, em seu frontispício vem a seguinte inscrição: "Ana Vidovic - First Prize winner of the Tarrega competition in 1998”. Puxa vida! Essa competição é altamente acirrada, e nela avultam os mais preparados e virtuosos violonistas de que se pode ter notícia. Mas o mais impressionante era que a moça que figurava na capa aparentava ser ainda muito jovem. Não apenas aparentava: era, realmente, uma adolescente. Creio que a persistência nos estudos, o bom alicerce teórico que se tem ainda em tenra idade, nos provê, posteriormente, uma qualidade e um refinamento notáveis, como no caso dessa requintada musicista.
Bem. Deixemos, então, de conversa e escutemos logo de uma vez o álbum de Vidovic. Garanto que irão gostar. E poderão, assim, meus diletos amigos, criar a opinião de vocês quanto às execuções dessa encantadora violonista.
Eis o disclist do álbum:
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Partita for lute in E major, BWV 1006a
(transcribed by Walter Despalj)
01. Prelude
02. Loure
03. Gavotte en Rondea
04. Menuett I And Menuett II
05. Bourree
06. Gigue
Manuel Ponce (1882-1948)
Sonata Romantica (Homage to F. Schubert)
07. I. Allegro Moderato
08. II. Andante Espressivo
09. III. Allegretto Vivo
10. IV. Allegro Non Troppo E Serioso
Francisco Tarrega (1852-1909)
11. Danza Mora for guitar
12. Capricho arabe, for guitar
13. Vals for guitar in D major
Stjepan Sulek (1914-1986)
The Troubadours Three, for guitar
14. Melancholy
15. Sonnet
16. Celebration
William Walton (1902-1983)
Five Bagatelles for guitar
17. I. Allegro
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Partita for lute in E major, BWV 1006a
(transcribed by Walter Despalj)
01. Prelude
02. Loure
03. Gavotte en Rondea
04. Menuett I And Menuett II
05. Bourree
06. Gigue
Manuel Ponce (1882-1948)
Sonata Romantica (Homage to F. Schubert)
07. I. Allegro Moderato
08. II. Andante Espressivo
09. III. Allegretto Vivo
10. IV. Allegro Non Troppo E Serioso
Francisco Tarrega (1852-1909)
11. Danza Mora for guitar
12. Capricho arabe, for guitar
13. Vals for guitar in D major
Stjepan Sulek (1914-1986)
The Troubadours Three, for guitar
14. Melancholy
15. Sonnet
16. Celebration
William Walton (1902-1983)
Five Bagatelles for guitar
17. I. Allegro
18. II. Lento
19. III. Alla Cubana
20. IV. Sempre Espressivo
20. IV. Sempre Espressivo
21. V. Con Slancio
Marcadores: Ana Vidovic
8 Comments:
Caro Helder, parabéns pelo excelente material disponibilizado no site.
Tive problemas ao extrair o primeiro arquivo desta violonista, algo tipo, "this file is corrupted".
Abraços,
Otavio
MPB
Entonces. Creio que possa ter ocorrido um erro durante o download do álbum. Tente realizar o download novamente. Se não houver jeito, arrumo os links.
Abraços.
além de linda toca muito essa ana vidovic!
poste mais discos dela helder! por favor.
ok, baixei de novo e
deu certo, agradecido!!!
Otavio.
PS: excelente violonista, agradecido de novo!
De que ano é esta gravação da Naxos? Ela parece novinha na foto.
E de fato os arquivos infelizmente expiraram.
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