David Russell - 19th Century Music
Pois bem. Primeiramente, quero pedir perdão à todos os bons, eminentes e absolutamente estimados freqüentadores de nosso virtual espaço. Não estou atualizando o blog com a freqüência que deveria e gostaria. Tal se deve à alguns problemas extra-virtuais, à uma vida excessivamente atribulada e à completa falta de tempo. Queiram, por favor, indultar-me.
Pois sim. Eis que vos trago, agora, o preexcelente e virtuoso David Russell. Esse escocês é, sem sombra de dúvida, um completo artista. Afinal, tem presença em palco, conseguindo cativar a platéia com sua acurada e segura técnica; conserva um repertório excelente e é, acima de tudo, um estupendo violonista. O cálido Russell é, talvez, um dos mais bem preparados violonistas do globo. Natural de Glasgow, Russell mudou-se ainda infante para Menorca, na Espanha. Pelas terras castelhanas, o bom violonista estudou com José Tomás (se não me falha a memória, o nome era esse mesmo, haha) que foi assistente – e, por suposto, aluno – do grande Segóvia. Pois então que, conservando tais professores, morando justamente na Espanha, Russell não poderia virar cantor de country, não é?! Aí, então, ele mudou-se para Londres, a fim de completar os seus “guitarrísticos” estudos na famigerada Royal Academy of Music. Com um alicerce teórico desses, Russell somente poderia ter vencido a imensa quantidade de concursos de que participou.
Em fins da saudosa década de 80, o mirífico violonista lançou um CD de compositores esquecidos do séc.XIX. Segundo o meu querido e emérito amigo Zanon, tal álbum “marcou época”. Se o fez, realmente, eu não sei. Apenas digo que não discordarei de tão sagaz violonista, hehe, e tampouco direi que o álbum de Russell não fosse merecedor de tantas honras. Talvez outras mais. Pois, caros leitores e estimadíssimos amigos, ouvirão o disco e verão que tanto minha reles opinião como a agudíssima perspicácia de Zanon são dignas de tal álbum.
Esse álbum mostra um Russell já mui amadurecido musicalmente: a sonoridade é claríssima, com um timbre seguro e comedido. O toque da mão direita parece ser tal qual o de uma pluma: não se ouvem o atrito das unhas com as cordas, mas sente-se a vitalidade e o vigor do toque. Enfim. O grau de técnica neste álbum (e, senão em todos, na grande maioria dos álbuns desse violonista) é absolutamente excelso. Tal não se via há já tempos, do lançamento desse disco. Desde Bream ou, para ficar por “Terras Papagallis”, desde o Duo Abreu.
Pois sim. Eis que vos trago, agora, o preexcelente e virtuoso David Russell. Esse escocês é, sem sombra de dúvida, um completo artista. Afinal, tem presença em palco, conseguindo cativar a platéia com sua acurada e segura técnica; conserva um repertório excelente e é, acima de tudo, um estupendo violonista. O cálido Russell é, talvez, um dos mais bem preparados violonistas do globo. Natural de Glasgow, Russell mudou-se ainda infante para Menorca, na Espanha. Pelas terras castelhanas, o bom violonista estudou com José Tomás (se não me falha a memória, o nome era esse mesmo, haha) que foi assistente – e, por suposto, aluno – do grande Segóvia. Pois então que, conservando tais professores, morando justamente na Espanha, Russell não poderia virar cantor de country, não é?! Aí, então, ele mudou-se para Londres, a fim de completar os seus “guitarrísticos” estudos na famigerada Royal Academy of Music. Com um alicerce teórico desses, Russell somente poderia ter vencido a imensa quantidade de concursos de que participou.
Em fins da saudosa década de 80, o mirífico violonista lançou um CD de compositores esquecidos do séc.XIX. Segundo o meu querido e emérito amigo Zanon, tal álbum “marcou época”. Se o fez, realmente, eu não sei. Apenas digo que não discordarei de tão sagaz violonista, hehe, e tampouco direi que o álbum de Russell não fosse merecedor de tantas honras. Talvez outras mais. Pois, caros leitores e estimadíssimos amigos, ouvirão o disco e verão que tanto minha reles opinião como a agudíssima perspicácia de Zanon são dignas de tal álbum.
Esse álbum mostra um Russell já mui amadurecido musicalmente: a sonoridade é claríssima, com um timbre seguro e comedido. O toque da mão direita parece ser tal qual o de uma pluma: não se ouvem o atrito das unhas com as cordas, mas sente-se a vitalidade e o vigor do toque. Enfim. O grau de técnica neste álbum (e, senão em todos, na grande maioria dos álbuns desse violonista) é absolutamente excelso. Tal não se via há já tempos, do lançamento desse disco. Desde Bream ou, para ficar por “Terras Papagallis”, desde o Duo Abreu.
Eis o disclist do álbum:
Dionisio Aguado (1784-1849)
1. Andante & rondo
Napoléon Coste (1805-1883)
2. Introduction & polonaise
Johan Kaspar Mertz (1806-1856)
3. ElégieJosé Broca (1805-1882)
4. Fantasia
1. Andante & rondo
Napoléon Coste (1805-1883)
2. Introduction & polonaise
Johan Kaspar Mertz (1806-1856)
3. ElégieJosé Broca (1805-1882)
4. Fantasia
Johan Kaspar Mertz (1806-1856)
5. Fantaisie hongroise
5. Fantaisie hongroise
Gimenez Manjon (1866-1919)
6. Leyenda
7. Aire Vasco
Giulio Regondi (1822-1872)
8. Rêverie
Marcadores: David Russell
posted by Helder Bello at 10:23
7 Comments:
Muito Bom David Russell!!!
obrigado por mais um cd desse grande violonista!!!!
ola..naum sei se aqui eh o lugar certo mas eu tenho um album do dilermando reis que ele toca pixinguinha e queria compartilhar com vcs eu upei ele no 4shared pro forum que eu participo so que eu gostaria de estar disponibilizando ele pra os usuarios do blog violão erudito
o link eh esse http://www.4shared.com/file/12658562/6f5dd301/DilermandoReisTocaPixinguinhabyShowmanwwwthegeniusus.html
Caro Helder,
Este e mais alguns arquivos que tens postado estão com um clique contínuo que tem prejudicado a audição destas maravilhas que disponibilizas para nós, poderias por favor consertá-las.
Obrigado,
Neto.
Grande Neto.
Entonces. Que tipo de problema está a ter com as músicas? Elas apresentam algum tipo de ruído, quando executadas? Verifiquei, aqui em meu pc, tais músicas, e constatei que todas estão em perfeitas condições.
De qualquer forma, irei atualizar os arquivos. Porventura, será que não é a descompactação, aí em seu pc, que anda com problemas? Por vezes, ao realizar downloads de outros sítios, acontece isso também (as faixas ficam defeituosas). O que faço é baixar o arquivo novamente e tudo se resolve. Tente fazer isso. Se não der certo, arrumá-lo-ei.
Fraternais abraços.
Helder, eu também tenho problemas com as faixas 7 e 8. Já baixei o arquivo duas vezes, descompactei várias outras, mas não adianta. Se você pudesse postar as duas novamente eu ficaria muito grato. E, se puder, por favor disponibilize mais álbuns do David, porque eu sou um grande fã dele.
Obrigado.
Agradeço bastante por disponibilizar este CD de Russell. Infelizmente a única faixa que gosto está com defeito: pelo que percebo, parece que o CD está com defeito (no banho de alumínio), daí os chiados. Por acaso alguém tem a última faixa em anexo e sem defeitos ("Rêverie" de Regondi)???
¡Adoro a Russell, su forma de interpretar y el buen gusto para elegir los temas que graba! lo conocí en blogs como el tuyo y hoy tengo casi todos sus discos.- En Violao Erudito conocí a otros intérpretes como Fabio Zanon y Escobar, además de instruirme sobre ellos y sus interpretaciones.- Gracias a tí, Helder, y a quienes como tú gastan su tiempo para nuestro solaz.- Dios te bendiga!
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