Consternações e Preocupações - Adeus ao rútilo Universo Violonístico
Essa será a primeira (possivelmente, a única) postagem de nosso bom blog em que não lhes trarei quaisquer materiais, pautas ou afins. De fato, o que lhes disponibilizo é uma profunda e inenarrável consternação pelo impingido fechamento do estupendo blog Universo Violonístico, que pertencia (pertence?) ao nobre e estimado Yuri.
Com efeito, a existência de nosso blog se deve a escassez e profunda carência de materiais para a arte das seis cordas. Confesso que, mesmo tendo empreendido estudos acadêmicos na área das Belas Artes, ainda sentia certa privação em alguns pontos, sobremaneira naqueles ligados a audição de peças para o violão. O agravante era que eu residia (ainda resido, diga-se) na capital de meu estado, e não em uma cidade do interior. Por suposto, muitas cidades interioranas são até mais bem providas e abastecidas de materiais do que as capitais. Mas o ponto é o seguinte: se eu, que estava recém-formado em um curso de Música, não tinha acesso a determinados materiais para dar aulas, ampliar meu universo de conhecimento e, enfim, aculturar-me de alguma forma; que seria, então, do indivíduo ainda mais carente do que eu? Aí é que surgiu a ideia deste blog.
Não possuo - e tampouco esse é meu intento – qualquer vínculo pecuniário com este blog. Ao contrário, ao mais das vezes tenho mesmo de me desdobrar, deixar tarefas de lado, procrastinar compromissos, tudo para conseguir trazer os materiais que julgo serem pertinentes aos leitores. Posto os materiais aqui desprovido e despido de todo e qualquer desígnio monetário. Portanto, não posso ser acusado de promoção da pirataria. O que os nobres amigos deveriam fazer, após o download, é tão e somente o uso privado de tais materiais. Se algum dos leitores porventura utiliza esse telmático meio para a difusão dos bens culturais, infelizmente não podemos fazer nada – haja vista sítios como o YouTube ou o Scribd.
O fato é que, tal como eu, o nobre amigo Yuri também não possuí(a) a tenção locupletada com o blog. Apenas é de interesse de ambos que a arte das seis cordas seja ainda mais difundida e estimulada. Muitos são os que nos escreveram agradecendo, incentivando, promovendo e, por suposto, reclamando. Contudo, foram conversas amigáveis e, na medida do possível, dialéticas, desprovidas da ubíqua ignorância que parece cingir esse tão interessante meio que é a internet.
E vejam só: o Universo Violonístico teve de, infausta e consternadoramente, fechar suas virtuais e tecnicistas “portas”. Todos que quiserem ir lá e ler os deliciosos e pontuais textos do nobre Yuri, consubstanciar os bons materiais lá divulgados e sedimentar sua erudição pessoal, enfim ... encontrarão apenas o desolador quadro da intolerância a iniciativas que visam o crescimento e a consubstanciação do saber. É, ao mínimo, deveras triste que a tepidez discursiva e mental de alguns levem a decadência de outros.
Não te aflijas, nobilário e estimado Yuri: guindou, ao máximo que conseguiu, o nobre lugar desse mirífico instrumento que é o violão. A exitosa existência do Universo Violonístico deixou a todos um legado de conhecimento e esplendor. Seu derradeiro fechamento produzirá uma existência lacunar e irrecuperável ao Universo das seis cordas.
Continuemos, pois, com o nosso bom espaço ...
Com efeito, a existência de nosso blog se deve a escassez e profunda carência de materiais para a arte das seis cordas. Confesso que, mesmo tendo empreendido estudos acadêmicos na área das Belas Artes, ainda sentia certa privação em alguns pontos, sobremaneira naqueles ligados a audição de peças para o violão. O agravante era que eu residia (ainda resido, diga-se) na capital de meu estado, e não em uma cidade do interior. Por suposto, muitas cidades interioranas são até mais bem providas e abastecidas de materiais do que as capitais. Mas o ponto é o seguinte: se eu, que estava recém-formado em um curso de Música, não tinha acesso a determinados materiais para dar aulas, ampliar meu universo de conhecimento e, enfim, aculturar-me de alguma forma; que seria, então, do indivíduo ainda mais carente do que eu? Aí é que surgiu a ideia deste blog.
Não possuo - e tampouco esse é meu intento – qualquer vínculo pecuniário com este blog. Ao contrário, ao mais das vezes tenho mesmo de me desdobrar, deixar tarefas de lado, procrastinar compromissos, tudo para conseguir trazer os materiais que julgo serem pertinentes aos leitores. Posto os materiais aqui desprovido e despido de todo e qualquer desígnio monetário. Portanto, não posso ser acusado de promoção da pirataria. O que os nobres amigos deveriam fazer, após o download, é tão e somente o uso privado de tais materiais. Se algum dos leitores porventura utiliza esse telmático meio para a difusão dos bens culturais, infelizmente não podemos fazer nada – haja vista sítios como o YouTube ou o Scribd.
O fato é que, tal como eu, o nobre amigo Yuri também não possuí(a) a tenção locupletada com o blog. Apenas é de interesse de ambos que a arte das seis cordas seja ainda mais difundida e estimulada. Muitos são os que nos escreveram agradecendo, incentivando, promovendo e, por suposto, reclamando. Contudo, foram conversas amigáveis e, na medida do possível, dialéticas, desprovidas da ubíqua ignorância que parece cingir esse tão interessante meio que é a internet.
E vejam só: o Universo Violonístico teve de, infausta e consternadoramente, fechar suas virtuais e tecnicistas “portas”. Todos que quiserem ir lá e ler os deliciosos e pontuais textos do nobre Yuri, consubstanciar os bons materiais lá divulgados e sedimentar sua erudição pessoal, enfim ... encontrarão apenas o desolador quadro da intolerância a iniciativas que visam o crescimento e a consubstanciação do saber. É, ao mínimo, deveras triste que a tepidez discursiva e mental de alguns levem a decadência de outros.
Não te aflijas, nobilário e estimado Yuri: guindou, ao máximo que conseguiu, o nobre lugar desse mirífico instrumento que é o violão. A exitosa existência do Universo Violonístico deixou a todos um legado de conhecimento e esplendor. Seu derradeiro fechamento produzirá uma existência lacunar e irrecuperável ao Universo das seis cordas.
Continuemos, pois, com o nosso bom espaço ...