quarta-feira, maio 16, 2007

Marco Pereira - Camerístico


Queridíssimos e mais do que estimados amigos virtuais. Tenho, mais uma vez, a honra de vos escrever algumas fúfias linhas. Contudo, antes de mais, gostaria de pedir-lhes perdão pela minha incúria: andei sumido por alguns dias devido à azáfama – se assim posso alcunhar tal fato – de meu computador. Por tal razão, fiquei “incomunicável” com o universo tencicista por algumas semanas, o que me privou de vir aqui lhes deixar alguns bons álbuns. Mas, já dizia o filósofo: “antes tarde do que nunca!”.

Enfim. Eis que hoje vos trago um dos maiores e mais conceituados violonistas brasileiros: Marco Pereira. Certamente, já devem ter ouvido falar (e muito bem) desse egrégio músico. Ele é dono de um toque rigorosamente preciso, de uma acurada técnica e de uma inconfundível musicalidade. Levo-me a crer que, para um ex-aluno de Isaías Sávio, menos não se poderia esperar. Pois é. O grande Marco Pereira foi aluno de Sávio. Com um professor desses, Pereira poderia apenas evoluir em escalas exponenciais. Foi o que ocorreu: após graduar-se em violão pelas nossas Terras Brasilis, o grande violonista ganhou uma bolsa de estudos e fez o seu mestrado na Université Musicale Internationale, a qual, pelo nome, os diletos amigos já devem desconfiar que fica na França. Pois certos estão. Mais precisamente, em Paris. Em tal universidade, Pereira ganhou o título de Mestre com uma preexcelente dissertação sobre o grande Villa Lobos. Tal dissertação rendeu até um excelente livro sobre a obra para violão desse eminente compositor. Infaustamente, agora a memória me trai e não recordo o nome da obra. Enfim, nada que uma procura na Internet não resolva, não?!

O primoroso violonista, quando ainda na França estava, teve um contato muito grande com outras vertentes musicais. Acabou por enamorar-se pelo Jazz e, quando voltou ao Brasil, participou de inúmeros eventos que privilegiaram esse maravilhoso gênero musical. Aliás, quando voltou a nossa boa nação, Pereira, encetou bons cursos na famigerada e notável UnB (Universidade de Brasília). Ademais, quando mudou-se para “a cidade maravilhosa” teve participações em álbuns de outras figuras importantes do cenário musical. Para citar algumas: Wagner Tiso, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Milton Nascimento, Roberto Carlos, entre outros.

Marco Pereira lançou muitos álbuns. Todos eles, incontestavelmente, mui bons. Esse que agora trago hoje para vocês foi lançado no corrente ano, pelo selo carioca Biscoito Fino. Trata-se de um álbum em que Pereira nos brinda com a sua presença e a de uma afinada orquestra. A maioria das composições são do próprio violonista e revelam uma maturidade musical, além de denotarem um profundo e incomensurável conhecimento das capacidades do violão. As outras faixas indiciam o arraigado e profundo conhecimento que Pereira tem da música brasileira. Mas eu deixarei que os ouvidos dos estimados amigos fruam tais músicas, e me conterei nos comentários.

Eis o disclist:

1. Círculo dos Amantes - Marco Pereira (p/ violão e orquestra)
2. Violão Vadio - Baden Powell (sobre os temas: Violão Vadio, Canto de Ossanha, Consolação e Berimbau - p/ violão e orquestra)
3. Lis - Marco Pereira (p/ violão, flauta e violoncelo)
4. Suíte das Águas - Dorival Caymmi (sobre os temas: A lenda do Abaeté, A jangada voltou só e É doce morrer no mar - p/ violão e orquestra)
5. Roda das Baianas - Marco Pereira (p/ quinteto de câmara: flauta, clarinete, vibrafone, violão e violoncelo)
6. Luz das Cordas - Marco Pereira (p/ violão, bandolim e orquestra de cordas)
7. Dança dos Quatro Ventos - Marco Pereira (p/ quarteto de violões)

MARCO PEREIRA - CAMERÍSTICO.

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16 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Òtimo CD!

Então, estou fazendo um concurso interessante para quem quer fazer propaganda do próprio site/blog apenas sendo criativo...

Se interessar, o link é http://blog.brunomadeira.com/concurso-cdv

Até!

10:09 PM  
Anonymous Anônimo said...

Infelizmente tentei baixar este disco (Dániel Benkó-Outubro/06), mas o arquivo respectivo já está inativo.
Gostaria muito de conhecer, seria possível colocar novamente? Obrigado

3:40 AM  
Anonymous Anônimo said...

Alguém aí pode postar um dicionário que é pra entender a bazófia de tantas algaravias?

8:41 AM  
Blogger Helder Bello said...

Se o nada caro amigo é asinino a ponto de não compreender tais fúfias palavras, que posso eu fazer? Um dicionário não ajudará apededutas desprovidos de qualquer tipo de cognoscibilidade, tal qual tu, a compreender coisa alguma.

Enfim. O coprofágota ser esconde-se por trás de um anonimato por medo? Ou, mais provavelmente, por respeito?! hehe ...

9:57 AM  
Anonymous Anônimo said...

Mesmo anônimo eu não te insultei em nenhum momento. Não sei se fui merecedor de tantas palavras. Respeito o conhecimento dessas palavras, mas respeito melhor os discos que postas. E não queiras te fazer de culto colocando palavras difíceis, porque palavra por palavra, se mal colocada, para mim não diz nada. O dicionário tá cheio. Cuidado, ao deixar teus recadinhos, com os erros de português (ou de datilografia). Vão pensar que o apedeuta és tu. ps. Revise também "coprofágota"

3:12 PM  
Blogger Helder Bello said...

Erros de português? O que vem a ser um erro? Um desvio da "norma" (a qual não dominas, em instância nenhuma)? Ou algum tipo de inadequação quanto aos ditames da convenção? Hehe... além de apedeuta, o pacóvio ser é obnubilado. Vamos lá a ver: "bazófia" e "algaravias" são nomes que tem, semanticamente, uma conotação pejorativa. Ah sim! Esqueci-me que és mui parvo para entender o que falo. Pois então resumirei: tais são palavras grosseiras, indelicadas e, de certo modo, afrontadoras.

O caso aqui é claro: és um preciosista. Não sabes nem o que estás a dizer. Procuras, a ermo, palavras no dicionário sem saber o que significam. Ou pior: sem sequer contextuáliza-las, dar-lhes vida. Tsc tsc tsc ... sinceramente?! Tenho pena de pessoas como tu. Sim. Além do asco, claro. Mas acima de tudo, comiseração. Bem sei que não tivestes oportunidades e, por isso, conserva tais psico-patologias.

"E não queiras te fazer de culto" ... será que sou eu quem está com tal intenção?! Em três anos de blog, nunca me alcunharam de pretensioso. Talvez por eu ser sincero e os meus escritos denotarem o meu estilo, a maneira como escrevo. Palavras difíceis, infausto ser, não são sinônimas de coisa alguma. És a prova viva disso, não?! haha...

Eu não pedi para vir aqui visitar o blog. Se gostas dos discos, que bom. Mas se não gosta do blog, então o que aqui fazes? Por que daqui naõ se vais? Far-me-ia um favor fazendo isso. E não somente à mim, mas à toda a comunidade deste blog. Não mostras a tua nojenta face por medo, creio. Ou então, por respeito aos estômagos alheios, vai saber. O fato é que se não gostou dos meus escritos, não precisa lê-los. Mas não me venha com recadinhos imbecis como os dois que fizestes. Se tem algo a me dizer, dirija-se à mim. Não o faça por meio do blog. Disponibilizo o meu mail para todos. Mas se for para me mandar recados insípidos e absolutamente incoerentes como esse, é melhor escrever para um psiquiatra, e não para mim.

E como diz o dito popular: "não cuspa no prato que comes". Se gosta do blog, o utiliza, baixa os álbuns, as pautas, enfim, participa desse nosso (exluíndo-se a sua pessoa, a partir de agora) estimado espaço virtual, tens a grande e inacreditável cara de pau de vir aqui e dizer que escrevo em uma linguagem "incompreensível" carregada de "presunção". E isso não é insulto?!?! ... Pois é. Coprofágota (que é uma variante de coprófago; e é um verbete dicionarizado, inclusive) é pouco para uma pessoa como tu. Talvez bomóloco, ou quem sabe crasso, ou ainda estúpido.

Não responderei mais coisa alguma que parta de seus imundos e asquerosos dedos. Primeiro, por questão de higiene mental. Depois, creio que tenha coisas melhores a fazer. E, por último, esse blog é um espaço de comunhão do violonista com os álbuns. E não um espaço de discussões absurdamente escusadas.

Passar mal. E muito.


Ps: Se pensam que eu sou o apedeuta, por que será que somente tu é que disso me alcunha? Coprófago, meu inestimado ser, coprófago...

3:41 PM  
Anonymous Anônimo said...

insiste em palavra difícil como se isso fosse bonito. escrever difícil não é ser culto, é ser pedante. Tudo isso porque eu pedi um dicionário, vivente! E continuo não te insultando, diferente de você! Como anda a auto-estima? Será isso? Já tentou análise (sintática e terapêutica) eheheh! sem ofensas...

5:07 PM  
Anonymous Anônimo said...

acho q o anonimo ta certo. ele naum insultou vc. essa briga nauh tah legal.

dani

5:28 PM  
Blogger Atropos said...

Também acho que a briga não tá legal... mas um viva ao blog! Muito sucesso!

5:29 PM  
Anonymous Anônimo said...

Todos os Blogs disponibilizando arquivos em MP3 parecem obedecer certas regras auto impostas para justificar sua existência à beira da legalidade. Alguns só publicam material fora de catálogo ou não disponível para venda no Brasil. Outros só utilizam partes da gravação, divulgando a venda do produto original.

Este post, como outros em seu Blog, parece ignorar todas estas linhas imaginárias sem muita reflexão. Este CD de Marco Pereira é uma lançamento muito recente da Biscoito Fino, a venda tanto em lojas do ramo como online pelo site da gravadora.
http://www.biscoitofino.com.br/bf/cat_produto_cada.php?id=268

1:40 PM  
Anonymous Anônimo said...

Helder(dono desse blog): respeite o cidadão que te fez a brincadeira do dicionário! Ssabe de uma? Você é me pedante mesmo, seu merda! Você está cometendo um crime colocando todos esses discos disponíveis para download. Você está PREJUDICANDO todos artistas por quais você diz ter tanta estima.
Deve ser engraçado você ficar sentado na frente do PC, com o dicionário aberto, para digitar uma frase. Vai arrumar uma namorada, seu sacana! Vai sair! Vai fazer sexo! Sua abstinência sexual está resultando numa síndrome de português. Vai aproveitar a vida, seu comedor de bosta(e não "coprófago)

9:34 AM  
Blogger Unknown said...

Caro Helder, valeu demais ter disponibilizado essa preciosidade do Marco Pereira!
Apenas com o intuito de ajudar no blog, vão algumas observações:
1 - a faixa "Roda das Baianas" tá com um problema lá pelos seus 1min e 10seg. Teria como fazer um upgrade nela pra gente?
2 - Tenho o livro do Marco Pereira contendo sua dissertação de mestrado (como vc citou na biografia acima): chama-se "Heitor Villa-Lobos - Sua Obra para Violão". A dissertação apresentada no Instituto de Sorbonne é de 1979, mas o livro foi editado pela Musi Med em 1984. É um achado! Com a autoridade de um mestre do violão, ele encontra alguns erros de notação/impressão nas edições dos Estudos de Villa-Lobos (chega a apontar erros na grafia de alguns harmônicos do Estudo nº1 e a pobreza musical/criativa do Estudo nº2, entre outras comentários relevantes).

No mais, parabéns pelo blog e pelos álbuns disponibilizados!

3:48 PM  
Anonymous Anônimo said...

Olá Helder, não estou conseguindo, o link aparece como arquivo inexistente na pagina do 4shared, você tem como postar de novo?
Valeu

8:13 PM  
Anonymous Anônimo said...

Caro Helder o arquivo está inexistente na página da 4shared, você tem como postar de novo?
Valeu

8:16 PM  
Anonymous Anônimo said...

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6:40 AM  
Anonymous Anônimo said...

Caro Helder Bello,

Sou Thomas Saboga, compositor e violonista carioca. Desculpa entrar em contato através dos comentários, mas procurei o seu e-mail no blog e não encontrei.

Estou lançando, com o meu quarteto instrumental Impressons, um CD de músicas minhas, intitulado “O Desague”. O trabalho transita, e realiza um diálogo entre a música popular e erudita. Tive o prazer de ter textos de Guinga e Marco Pereira no encarte desse disco, além das participações de Luis Carlos Barbieri e Mariana Bernardes.

Distribuído pelo selo “A Casa”, tivemos um show de lançamento na Sala Baden Powell, no dia 15 de maio. Gostaria de lhe mandar o trabalho, para que haja a possibilidade do CD ser resenhado. Para que endereço devo mandar ?

Agradecendo desde já a sua atenção,


Thomas Saboga
Violonista e compositor
Mestre em Música / Unirio

10:34 PM  

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